13 de jun. de 2009

Muçarela, mozarela ou mussarela?














Ok pessoal, depois de escrever um pouco sobre globalização x prestação de serviço, vou pegar um gancho e discurtir sobre essa dúvida que entitula essa postagem.



Fazendo uma alusão ao título de um dos quadros veiculados no progama do Gugu, segue então mais um "aconteceu comigo"


Estava na estação de alta temporada aqui na cidade onde moro, e por isso havia recebido umas visitas, em um certo dia resolvemos sair a noite para passear pela orla do centro, e fomos saborar uma pizza, engraçado fazem praticamente 7 anos que resido aqui e ainda não havia frequentado essa determinada pizzaria que se localiza na praia do centro. Então por uma curiosidade gastrônomica resolvi com o grupo irmos degustar a especialidade da casa.


Entramos no estabelecimento, fomos recebidos por uma garçonete simpática, mas que ao mesmo tempo parecia não entender o que eu estava pedindo, uma vez em que os mais variados sabores de pizzas eram enumerados no cardápio, e para facilitar o pedido, pedi pelo número, o qual tive que repetir 3 vezes para que me fizesse entendido. Pois bem, pedido anotado, ela se retirou para trazer as bebidas, como tenho costume de ler tudo o que esta por perto e ao meu redor, percebi uma curiosidade, o ingrediente "mussarela" estava escrito como "muçarela" do inicio ao fim de todos os mais variados sabores de pizza. Realmente me causou estranhesa, pois estamos habituados a ver escrito com "ss", isso realemente me instigou, e lançamos a duvida à mesa, e ficamos debatendo o tema. Voltando a minha curiosidade e percepção, olhei ao redor e vi uma mesa próxima, cuja a qual estava com um grupo grande pessoas, as quais também estavam com o mesmo questionamento, porém eles se adiantaram e quastionaram essa grafia para o garçom. E passei a acompanhar a sequencia dos fatos de minha mesa. Então eis que surge uma figura, um senhor que sai pelo balcão, devia ter mais ou menos 1,70m de altura, cabelos grisalhos com um dicionário em punho o qual bruscamente abriu sobre a mesa desse inquieto grupo e provou por a + b a grafia do tão questionado verbete. Em questão de segundos enquanto desviei meu olhar para a pizza que havia chagado a minha mesa, ao retornar o meu foco para o episódio, o grupo que questionou o fato simplesmente desapareceu. E o Sr que rispidamente provou a grafia de tal ingrediente estava com um sorriso estampado em sua face exibindo ali a sua vitória diante a batalha que havia sido travada.


Como conclusão dos fatos fica como questionamento, será que essa é realmente a postura de um empresário, deixar de faturar e ainda perder o cliente?


Causar constragimento ao cliente, pois convenhamos o que fazia o tão espesso dicionário em uma pizzaria? Vale ressaltar que existe formas melhores de explicar as coisas para o cliente.


Aos leitores dessa postagem para esclarecer de uma vez por todas sobre a grafia dessa polêmica palavra segue abaixo o resultado de uma busca sobre a forma correta de escrevê-la.

Muçarela, ou mozarela, provém do italiano mozzarella, diminutivo de mozza, cujo significado é leite de búfala ou de vaca talhado com uma espécie de fungo chamado mozze.

Muito bem. Então, do italiano mozzarella, com dois zês, surgiu, no nosso idioma, a palavra mozarela, com um zê só, já que na nossa língua, não há a duplicação de consoantes, salvo raras exceções.Há uma convenção ortográfica na Língua Portuguesa que transforma o z em c ou em ç: feliz - felicidade; capaz - capacidade.

Da palavra mozarela surgiu a variante muçarela, com cedilha, em virtude dessa convenção. Talvez, como a palavra italiana tem dois zês, nós, brasileiros, tenhamos simplesmente os trocado inadvertidamente por dois esses. É, porém, inadequado ao padrão culto da língua escrever mussarela.



O adequado é escrever MUÇARELA ou MOZARELA






Globalização x Prestação de Serviços


Inicialmente vamos discernir sobre Globalização e tê-lo como ponto de partida.


"Globalização tornou-se uma palavra que está em "moda", de um conceito muito amplo e abrangente, sendo empregada em diversas ocasiões, mas nem sempre com o mesmo significado. Poderíamos conceituar esse termo de forma básica como, o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas, onde o ponto central da mudança é a integração dos mercados numa "aldeia-global", explorada pelas grandes corporações internacionais.


Politicamente, os Estados trabalham gradativamente nas barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional. Mas economicamente estamos vendo crescer de maneira destacada o neoliberalismo, que é uma política econômica que visa a saída parcial do Estado da economia, deixando o mercado livre, por isso é que se vê a grande onda das privatizações existentes hoje.


Esse processo tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de informação: telefones, computadores e televisão, contribuindo de forma surpreendente para a maior integração de todo o mundo. As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da Internet. Isso faz com que aglobalização ultrapasse os limites da economia e política, e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países. Temos como exemplo disso a forte influência da cultura americana em todo o mundo."


Sobre prestação de serviços pode-se descrever que é entendida como a realização de trabalho oferecido ou contratado por terceiros (comunidade ou empresa), incluindo assessorias, consultorias e cooperação interinstitucional. A prestação de serviços se caracteriza pela intangibilidade, inseparabilidade (produzido e utilizado ao mesmo tempo) e não resulta na posse de um bem.


Assim fazendo uma correlação sobre a globalização e a prestação de serviços, temos que com a queda de "barreiras" em nossa atualidade um aumento da concorrência o que por sua vez proporcionou em uma incessante busca pelo diferencial e pela busca da excelência na qualidade. Empresas cadas vez mais vem procurando se adequar aos padrões de qualidade que diante as exigências da demanda consumidora proporciona uma disputa mais acirrada no mercado em que está incidido. Desta forma cai por terra, aquele velho conceito em que se a figura do cliente não está satisfeita com determinado atendimento ou serviço prestado e mesmo assim é obrigada a aceitar diante a falta de concorrência, onde frequentemente ouvia-se, "não quer consumir aqui, tudo bem, é só um cliente a menos..."


Mas também faz parte de nossa realidade, empresários que ainda hoje não possuem esta visão e agem de forma obsoleta não demonstrando a satisfação em atender.

10 de jun. de 2009

ALMOÇANDO COM O PALHAÇO

Então exatamente hoje, não tive tempo de almoçar descentemente, por isso resolvi parar em uma das lanchonetes desse tal fastfood do Palhaço. A verdade é não sei se a lanchonete é do palhaço ou eu que fiz o papel do mesmo.
Segue a situação, cheguei ao caixa para fazer o pedido e na pressa optei pelo mais famoso, aquele da musiquinha que fez os adolescentes da década de noventa, "pagar mico" no caixa ao cantar o jingle " dois hamburguers, alface, queijo molho, especial, cebola e pickles em um pão com gergilim..." pois bem, para evitar o retorno a fila, resolvi pedir um sundae de chocolate para degustar como sobremesa, porém para ser pego depois. Aí como padrão mecanizado e com aquele sorriso estampado, a atendente me informou que eu não poderia pegar o sundae depois, por nova norma, e sim que eu deveria pegá-lo junto com o meu pedido. Então eu me perguntei, será que eu devo comer a sobremesa antes, como uma entrada, ou devorar as batatas e em seguida o sanduiche, e sugar incessantemente até a última gota do refrigerante para que o meu tão almejado sundae de chocolate não derreta?
Como não consegui me ver em um concurso daqueles em que tem que se devorar lanches, passei a minha dúvida à atendente, que com o auxílio do GERENTE, me respondeu que durante o horário de almoço, devido ao grande fluxo, a sobremesa não pode ser pega depois. Final da história, não peguei o tão desejado sundae, assim como um casal que estava ao meu lado não consumiu suas casquinhas. E a denominada loja, deixou de ganhar ou melhor de faturar com sobremesa, simplesmente por não conseguir atender a esse tipo de pedido do cliente. Vale ressaltar que nesse momento o estabelecimento estava tranquilo com poucas pessoas consumindo e diante ao fato o sundae foi estornado do fechamento de meu pedido.
Cadê a tão sonhada preocupação com o cliente?
Cadê a excelência no atendimento?
Cadê o padrão de qualidade?

Não é à toa que essa denominada cadeia de fastfood está perdendo posição no mercado para seus concorrentes.