21 de ago. de 2009

Garçom por favor!

Nobres amigos leitores, pois é o titulo desse post faz referência, aquela famosa solicitação de presença deste profssional, o garçom à nossa mesa. Mas também é verdade que muitas vezes nos sentimos, ou até mesmo fazemos papel daqueles sinalizadores que ficam em pista de pouso em aerporto com aquele bastão luminoso na mão tentando chamar à atenção do mesmo para que venha nos servir. Um garçom bem treinado, fica atento ao movimento dos ocupantes da mesa, e prontamente lhes entrega o cardápio e anota os pedidos adequadamente enfileirando-os na sequencia para os devidos setores do restaurante/bar.

Porém na maioria das vezes, esse profissionais que muitas vezes tem sua formação por pratica de serviço e não por qualificação através de uma instituição própria, vêm cheios de vícios de profissão, e não nos atende como esperávamos e que reiteradamente a propaganda do estabelecimento ressalta a qualidade do serviço. Trocando em miúdos nos da vontade de jogar um talher ou um copo no chão para que com o barulho, eles percebam a nossa presença no ambiente. Para que esse tipo de situação não aconteça, inicialmente o empresário deverá mensuar sua demanda de clientes, diante a esse montante, traçando uma linha imaginária ele deverá dividir o salão ou a área em que ficam as mesas, por "praças" e para cada praça destinado um garçom assim eles criarão um sentimento de propriedade, ocasionando um melhor atendimento.

Recentemente, fui a São Paulo, e encontrei um objeto interessantíssimo em minha mesa, graças a teconologia, notei uma campainha sem fio em minha mesa, a qual quando de necessidade do cliente, era acionada e por um comando no caixa era informado o número da mesa solicitante e passado ao garçom, facilitando e agilizando o processo de atendimento. Tinha que ser em São Paulo. Mas de qualquer forma fica então a dica para melhorar o serviço de atendimento em estabelecimentos do ramo de alimentação.

7 de ago. de 2009

Run Forest, Run Forest...

Era essa a frase mais repetida no filme Forest Gump, porém vou fazer uma associação com o a situação vexatória que certa vez passei.


Como vivo numa briga com balança, e não sou muito fã de academia, isso mesmo sou um réu confesso. As vezes vivo certas privações, corto uma coisa aqui, e outra ali.

Meus amigos me convenceram e me carregaram para uma academia daqui da cidade em que resido. Chegando lá, fizemos todos os passos, nos inscrevemos, pagamos as devidas taxas, e marcamos a avaliação física. Um a um fomos avaliados, quando chegou na minha vez, o instrutor que me atendeu, foi super educado e atencioso, soube usar as palavras as certas,e até me incentivou mais a criar o hábito de freqüentar a academia. Em seguida como de praxe ele nos conduziu até o outro instrutor que montaria as séries de exercícios que cada um de nós deveria seguir. Pois bem, ele foi atendendo os meus amigos primeiro e me deixando por último. Até esse momento eu não havia notado nada de estranho. Porém quando chegou a minha vez, ele fez um sinal para mim, e me conduziu até uma mureta baixa que servia de separação de uns ambientes e fez um sinal para que eu me sentasse ali. Achei estranho pois ele não havia tido esse comportamento com os meus amigos, mas enfim , fiz o que ele pediu. Sentei e ele conversou comigo. E disse:
“Bom, olha só, eu não te aconselho a fazer academia não, porque pessoas do seu tipo físico desistem logo, então como a cidade é plana, eu lhe aconselho a fazer caminhadas...”

“Pêra aí”, como assim pessoas do meu tipo físico? (pensei)

Absurdamente, não sei o que me ocorreu pois não sou de levar desaforo para casa. Mas fiquei atônito.

Que profissional é esse, que julga as pessoas dessa forma. Um profissional desse ramo, ao meu ver tinha pegar sim uma pessoa “gordinha” e desenvolver um excelente trabalho, seria a melhor propaganda do mundo. Mas o que vejo é completamente o contrário, prefere ficar de bate papo com pessoas que já possuem o físico trabalhado do que simplesmente trabalhar em prol daqueles que procuram a academia por motivo de saúde.

Seguindo essa situação a qual fui exposto, lembro-me de uma passagem com uma conhecida de profissão, a qual havia passado por todos os processos seletivos de um determinado hotel de rede, super bem conceituado, que ao chegar na lavanderia do determinado estabelecimento para pegar o uniforme para experimentar, não haviam peças disponíveis para o seu manequim, então ela havia retornado ao seu superior indormando a situação, e disse a ele: “infelizmente na lavanderia não tem uniforme que me sirva..” e taxativamente o mesmo a respondeu “ se não temos uniformes que lhe sirvam , isso é um sinal de que você não serve para essa empresa!” Pois é caros leitores, acreditem se quiser essa foi a resposta por ela ouvida.
Navegando pela internet achei uma matéria que realmente me chamou a atenção, segue abaixo:

O peso do preconceito
O consultor defende o direito de ser gordo e crítica o preconceito das pessoas em relação a obesidade.
Mesmo que não queira emagrecer, o obeso tem o direito de ser respeitado
Há uma minoria no país que é altamente discriminada e que sequer é reconhecida e organizada como uma minoria. Estou falando dos obesos mórbidos.
Considerada atualmente uma doença pela medicina, é fácil identificar a obesidade mórbida. Basta dividir o peso da pessoa por sua altura elevada ao quadrado. Se o número encontrado estiver acima de 39, a obesidade mórbida existe e com ela os possíveis problemas de saúde relacionados. Mas há um mal ainda pior e pouco falado quando o assunto é obesidade: o preconceito.
O obeso sente que a sociedade, quando não o ignora, o agride. A começar pelo rótulo: quem conviveria bem com a alcunha de mórbido? Não há proteção legal ou qualquer mecanismo de defesa aos vexames pelos quais o obeso passa nas ruas diariamente. Você já imaginou o que é ir ao cinema ou viajar de avião e não encontrar uma simples cadeira adequada ao seu tamanho? Ou perceber as risadas das pessoas quando você não consegue passar pela roleta de um ônibus? Enquanto o preconceito racial não é muitas vezes explícito, a maioria das pessoas não se intimida em rir diante de um obeso. É como se ele fosse assim apenas porque é preguiçoso, relapso e comilão. Logo, merece ser motivo de todo tipo de piada.
É claro que a ciência não vê assim a obesidade e encara o problema como uma doença. Os médicos sabem que, por mais que lutem por meio de dietas ou temporadas em spas, nem sempre essas pessoas conseguem emagrecer. Há casos de obesos que comem até menos que pessoas exemplares em sua dieta. Mesmo assim, a sociedade simplesmente ignora as evidências e faz os seus julgamentos movida pela ignorância.
Esse é o caso de uma das maiores consultorias de recrutamento e seleção de altos executivos em São Paulo. Em uma entrevista no rádio, que ouvi há algumas semanas, o representante dessa empresa confessou que 90% dos seus clientes não querem obesos contratados. Afinal, quem não cuida de si mesmo não cuidará a contento dos negócios da empresa.
Como é possível alguém dizer isso no rádio em um país que se diz democrático e contrário a todos os preconceitos? Como julgar a capacidade, a inteligência e a força de vontade de um ser humano apenas por sua aparência física? Ou simplesmente por não se enquadrar fora dos padrões aceitos pela maioria das pessoas? Será que essa empresa de recrutamento e as outras que trabalham com a mesma visão tacanha estão, de fato, prestando bons serviços aos seus clientes? Será que excelentes profissionais não são preteridos em relação a outros visualmente mais corretos e as empresas não acabam perdendo por seu preconceito?
É como se o obeso tivesse apenas duas opções: emagrecer ou se matar. Pelo menos é dessa forma que a mídia trata o problema. Em uma reportagem sobre a cirurgia bariátrica (diminuição do estômago), a apresentadora do programa Fantástico, da Rede Globo, levanta o tema com a seguinte frase: O que fazer quando todas as dietas falharam? Parte-se do pressuposto de que ninguém pode ser feliz obeso. E quem não consegue ou não quer ter um corpinho dentro do padrão global de aparência? Tem que passar o resto da vida atormentado por si mesmo e pelos outros por causa da sua forma física?
Essa perseguição faz com que os obesos se sintam culpados. Alguns terminam adotando para si o mesmo preconceito que sofrem de outras pessoas. Resultado: em vez de se unir em busca dos seus direitos, tratam de seus problemas como uma vergonha como já aconteceu com outras minorias como os gays e os negros, por exemplo.
Mesmo que essa causa não tenha a mesma simpatia da luta de outras minorias, os obesos precisam buscar o respeito que merecem. Muito além da reivindicação de espaço físico adequado para o nosso corpo, é hora de conquistarmos um espaço de verdade na sociedade para que a nossa voz seja levada em consideração em qualquer debate público. Não estou aqui fazendo uma apologia da gordura e dos problemas de saúde que podem estar correlacionados a ela. Mas acho que somente unidos os obesos poderão garantir para si o direito elementar de serem felizes: amarem e serem amados, terem sucesso profissional, irem ao cinema ou simplesmente poderem caminhar tranqüilamente pela rua sem receber olhares de julgamento de outras pessoas.

(fonte: http://super.abril.com.br/superarquivo/2001/conteudo_119691.shtml)

E Para embasamento legal:


POLÍTICA ANTIDISCRIMINATÓRIA
DECRETO - LEI Nº 2.848 DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940
Código Penal
PARTE ESPECIAL
TÍTULO I
Dos Crimes Contra a Pessoa
.......................................................................................
Capítulo V
Dos Crimes Contra a Honra
.......................................................................................
Injúria
Art. 140. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena: detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
§ 1º O juiz pode deixar de aplicar a pena:
I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
§ 2º Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo maio empregado, se considerem aviltantes:
Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem:
Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) ano e multa.
...................................................................................
(§ 3º acrescentado pela Lei nº 9.459, de 13/05/97).

(fonte: http://www.dhnet.org.br/dados/lex/brasil/leis/lexdh6.htm)

5 de ago. de 2009

Como gastar R$100,00




Estava passando uma semana em uma determinada cidade do interior de São Paulo, porém com um comércio bem desenvolvido, que não deixa a desejar. Quando recebo uma ligação em meu celular. Era minha irmã, para variar sempre em cima da hora como uma louca desvairada, e me diz... “olha depositei R$100,00 e m sua conta, e quero que você trouxesse para mim uma bolsa, um vestido e um óculos escuros!”. Bom eu pensei, vou ter que fazer milagre, mas tudo bem! Senti-me naqueles programas tipo o Fantástico que passa um valor como esse e as crianças têm que ir ao shopping para ver o que dá para comprar. Como estava com tempo livre, me dirigi para o centro da cidade, para “bater perna atrás dos tão sonhados itens que minha irmã havia me pedido.
Bom com R$ 100,00 até consigo encontrar os produtos, mas a qualidade hummm, aí pode ser questionada.

Bom, me organizei e o que fiz fui andando de loja em loja, vendo as vitrines, e o que eu achava interessante pegava o cartão da loja e anotava atrás o item e o preço.
Depois de várias lojas e muitas quadras percorridas, sentei em um banco de praça, e comecei a montar o meu quebra-cabeça de cartões, e fui fazendo a conta com os produtos que tinha pesquisado.

Retornei em algumas lojas e comprei o vestido e os óculos escuros, deixando a bolsa por último.
Bom como eu digo em sala de aula para os meus alunos, ou eu tenho um para-raio para atrair esse tipo de situação ou então minha percepção está aguçada demais.
Entrei na determinada loja e percebei que só tinha eu de cliente, pedi então a pessoa que me atendeu para pegar uma bolsa que estava na vitrine. Era uma bolsa de mão preta com detalhes em dourado, bem bonita a meu ver, e com um preço de R$27.90.
Bom, a vendedora desceu várias bolsas da prateleira atrás do balcão, diversas cores, modelos e tamanhos, porém menos a que eu pedi que estava na vitrine. Foi preciso, eu repetir umas três vezes para que me fizesse entendido. Assim, a vendedora pegou a tão solicitada bolsa, nesse meio tempo, me virei e fiquei observando os outros produtos que estavam em exposição no interior da loja. Então eis que ouço um barulhinho daquelas máquinas de calcular made in Twain, seguido da seguinte frase: “Senhor, com o desconto essa bolsa sai por R$88,00, instantaneamente exclamei: “como de um produto de valor de R$27,90 com o “desconto” vai para R$ 88,00?”
Bom aí veio à explicação que aquele valor que estava marcando era o valor da prestação e que a vendedora que remarcou o produto por ser recém contratada se equivocou. Naturalmente deixei de saber desse tipo de informação, pois o preço estava exposto junto ao produto em uma vitrine de rua.
Apelando pela compaixão, veio o famoso discurso de que se eu levasse o produto pelo preço que estava exposto, a funcionária teria que pagar pela diferença ou até correria o risco de ser demitida.
E como não havia outro cliente na loja, todas as vendedoras se agruparam ao meu redor, meio que me acuando, de vítima passei a me sentir o vilão. Mas como não sou de me abater por esse sentimento, fiquei firme em minha decisão, e disse que iria levar o produto pelo valor em que estava sendo vendido. Fui acusado de não ter consciência, e como paciência tem limite, retruquei dizendo que quem não teria consciência seria a gerente ou proprietária da loja que não confere o serviço de uma recém contratada. Levei o produto por R$27,90 e ainda pedi para que fosse embrulhado para presente, me dirigi ao caixa para efetuar o pagamento e ainda tive que esperar uns 10 minutos, pois havia ocorrido uma pane elétrica e estavam mexendo no computador. Pagamento feito me dirigi ao balcão para pegar o produto e deixar o estabelecimento. Quando ainda fui indagado se eu era morador da cidade, tentei pensar porque razão dessa pergunta e acabei dizendo que sim, e depois disso ouvi um “vai com Deus então!” e desejei o mesmo! Pois afinal tenho certeza que não foi isso que me desejaram.
Ao chegar aqui em minha cidade de residência, e ao encontrar com minha irmã contei todo o fato para ela, e disse: “Leva essa bolsa para Igreja e benze! Porque a uruca que veio junto com ela foi forte!” Depois desse tipo de situação só rindo mesmo, para aliviar o stress. Mas também vale para despertar para o nosso direito de consumidor.

4 de ago. de 2009

ESTABELECIMENTO TEMÁTICO

Certa vez fui convidado por um grupo de amigos para irmos a um determinado estabelecimento temático destinado aos fãs do futebol. Apesar de particularmente não gostar de futebol optei em ir, pela curiosidade de conhecer o local, pois sempre passei de carro em frente ao mesmo, e a apresentação do bar me chamava à atenção, diante ao bom gosto do proprietário, e o cuidado com os detalhes na montagem e decoração do estabelecimento.
Pois bem, seguimos rumo ao determinado bar, e quando de nossa chegada, apesar de ser em um dia de decisão entre os times, de acordo com o horário que chegamos, haviam mesas disponíveis. Porém ficamos esperando certo tempo até que o garçom se organizasse, e montasse nossas mesas (pois haviam mesas disponíveis, são daquelas dobráveis de metal, mas estavam empilhadas). Feito isso, sentamos e optamos por pedir cerveja, a qual levou aproximadamente 15 minutos para chegar. Em seguida pedimos os petiscos, aí começa a lamúria. Folheando o cardápio, não tivemos muitas opções atrativas e escolhemos uma das mais simples, uma porção de calabresa com mandioca ou aipim se preferirem. Como no nosso grupo havia um individuo que é vegetariano, o mesmo levou mais tempo na escolha de seu petisco. Diante a essa demora o garçom que visivelmente estava agitado por não dar conta de atender aos pedidos da área em que se localizava nossa mesa, anotou o nosso pedido e pediu ao nosso amigo duvidoso que fosse escolhendo enquanto ele atenderia uma mesa ao lado. Até aí tudo bem, não vi mal nenhum nesse ato do garçom. Tão logo ele atendeu a outra mesa e se encaminhando para o interior do bar, passou por nossa mesa para anotar o pedido do nosso amigo vegetariano, o qual pediu meia porção de mandioca somente.
Inacreditavelmente passados 40 minutos chega a apetitosa meia porção de mandioca do nosso querido amigo. O garçom entregou e logo sumiu.
Olhamos-nos e ficamos perguntando sobre a nossa porção de calabresa com mandioca que havíamos pedido anteriormente. Assim eis que me sai do bar outro garçom, cujo qual prontamente chamo-o à nossa mesa. E peço a ele por gentileza de verificar com a cozinha sobre o pedido, que entendíamos que outro garçom estava sobrecarregado que ele poderia ter se enganado e alterado a ordem dos pedidos. Caros amigos leitores acreditem se quiser, absurdamente, esse mesmo Senhor Denominado garçom, rispidamente apontou para si próprio e me perguntou “FOI PARA MIM QUE VC FEZ O PEDIDO?”
E eu respondi: “Não, foi para o outro garçom que esta lá para dentro.” E ele me respondeu no mesmo tom que me indagou: “AH... ENTÃO EU NÃO POSSO FAZER NADA POR VOCÊ!” e nos deu as costas.
Pois bem senhores, diante a essa ação não existe reação melhor do que simplesmente pagar o que havia consumido e nos levantar e irmos embora. E foi o que ocorreu, deixamos o estabelecimento e seguimos rumos a um trailer para comer um sanduíche e saciar a fome.
Voltando ao início, onde descrevo o cuidado com que o empresário desse determinado estabelecimento teve com a decoração e montagem do bar, pergunto-me onde está o cuidado com o material humano?
Será que adianta investir em infra-estrutura somente?
E treinamento do pessoal de frente de atendimento?

Fica aqui, portanto essas questões a serem respondidas.

13 de jun. de 2009

Muçarela, mozarela ou mussarela?














Ok pessoal, depois de escrever um pouco sobre globalização x prestação de serviço, vou pegar um gancho e discurtir sobre essa dúvida que entitula essa postagem.



Fazendo uma alusão ao título de um dos quadros veiculados no progama do Gugu, segue então mais um "aconteceu comigo"


Estava na estação de alta temporada aqui na cidade onde moro, e por isso havia recebido umas visitas, em um certo dia resolvemos sair a noite para passear pela orla do centro, e fomos saborar uma pizza, engraçado fazem praticamente 7 anos que resido aqui e ainda não havia frequentado essa determinada pizzaria que se localiza na praia do centro. Então por uma curiosidade gastrônomica resolvi com o grupo irmos degustar a especialidade da casa.


Entramos no estabelecimento, fomos recebidos por uma garçonete simpática, mas que ao mesmo tempo parecia não entender o que eu estava pedindo, uma vez em que os mais variados sabores de pizzas eram enumerados no cardápio, e para facilitar o pedido, pedi pelo número, o qual tive que repetir 3 vezes para que me fizesse entendido. Pois bem, pedido anotado, ela se retirou para trazer as bebidas, como tenho costume de ler tudo o que esta por perto e ao meu redor, percebi uma curiosidade, o ingrediente "mussarela" estava escrito como "muçarela" do inicio ao fim de todos os mais variados sabores de pizza. Realmente me causou estranhesa, pois estamos habituados a ver escrito com "ss", isso realemente me instigou, e lançamos a duvida à mesa, e ficamos debatendo o tema. Voltando a minha curiosidade e percepção, olhei ao redor e vi uma mesa próxima, cuja a qual estava com um grupo grande pessoas, as quais também estavam com o mesmo questionamento, porém eles se adiantaram e quastionaram essa grafia para o garçom. E passei a acompanhar a sequencia dos fatos de minha mesa. Então eis que surge uma figura, um senhor que sai pelo balcão, devia ter mais ou menos 1,70m de altura, cabelos grisalhos com um dicionário em punho o qual bruscamente abriu sobre a mesa desse inquieto grupo e provou por a + b a grafia do tão questionado verbete. Em questão de segundos enquanto desviei meu olhar para a pizza que havia chagado a minha mesa, ao retornar o meu foco para o episódio, o grupo que questionou o fato simplesmente desapareceu. E o Sr que rispidamente provou a grafia de tal ingrediente estava com um sorriso estampado em sua face exibindo ali a sua vitória diante a batalha que havia sido travada.


Como conclusão dos fatos fica como questionamento, será que essa é realmente a postura de um empresário, deixar de faturar e ainda perder o cliente?


Causar constragimento ao cliente, pois convenhamos o que fazia o tão espesso dicionário em uma pizzaria? Vale ressaltar que existe formas melhores de explicar as coisas para o cliente.


Aos leitores dessa postagem para esclarecer de uma vez por todas sobre a grafia dessa polêmica palavra segue abaixo o resultado de uma busca sobre a forma correta de escrevê-la.

Muçarela, ou mozarela, provém do italiano mozzarella, diminutivo de mozza, cujo significado é leite de búfala ou de vaca talhado com uma espécie de fungo chamado mozze.

Muito bem. Então, do italiano mozzarella, com dois zês, surgiu, no nosso idioma, a palavra mozarela, com um zê só, já que na nossa língua, não há a duplicação de consoantes, salvo raras exceções.Há uma convenção ortográfica na Língua Portuguesa que transforma o z em c ou em ç: feliz - felicidade; capaz - capacidade.

Da palavra mozarela surgiu a variante muçarela, com cedilha, em virtude dessa convenção. Talvez, como a palavra italiana tem dois zês, nós, brasileiros, tenhamos simplesmente os trocado inadvertidamente por dois esses. É, porém, inadequado ao padrão culto da língua escrever mussarela.



O adequado é escrever MUÇARELA ou MOZARELA






Globalização x Prestação de Serviços


Inicialmente vamos discernir sobre Globalização e tê-lo como ponto de partida.


"Globalização tornou-se uma palavra que está em "moda", de um conceito muito amplo e abrangente, sendo empregada em diversas ocasiões, mas nem sempre com o mesmo significado. Poderíamos conceituar esse termo de forma básica como, o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas, onde o ponto central da mudança é a integração dos mercados numa "aldeia-global", explorada pelas grandes corporações internacionais.


Politicamente, os Estados trabalham gradativamente nas barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional. Mas economicamente estamos vendo crescer de maneira destacada o neoliberalismo, que é uma política econômica que visa a saída parcial do Estado da economia, deixando o mercado livre, por isso é que se vê a grande onda das privatizações existentes hoje.


Esse processo tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de informação: telefones, computadores e televisão, contribuindo de forma surpreendente para a maior integração de todo o mundo. As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da Internet. Isso faz com que aglobalização ultrapasse os limites da economia e política, e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países. Temos como exemplo disso a forte influência da cultura americana em todo o mundo."


Sobre prestação de serviços pode-se descrever que é entendida como a realização de trabalho oferecido ou contratado por terceiros (comunidade ou empresa), incluindo assessorias, consultorias e cooperação interinstitucional. A prestação de serviços se caracteriza pela intangibilidade, inseparabilidade (produzido e utilizado ao mesmo tempo) e não resulta na posse de um bem.


Assim fazendo uma correlação sobre a globalização e a prestação de serviços, temos que com a queda de "barreiras" em nossa atualidade um aumento da concorrência o que por sua vez proporcionou em uma incessante busca pelo diferencial e pela busca da excelência na qualidade. Empresas cadas vez mais vem procurando se adequar aos padrões de qualidade que diante as exigências da demanda consumidora proporciona uma disputa mais acirrada no mercado em que está incidido. Desta forma cai por terra, aquele velho conceito em que se a figura do cliente não está satisfeita com determinado atendimento ou serviço prestado e mesmo assim é obrigada a aceitar diante a falta de concorrência, onde frequentemente ouvia-se, "não quer consumir aqui, tudo bem, é só um cliente a menos..."


Mas também faz parte de nossa realidade, empresários que ainda hoje não possuem esta visão e agem de forma obsoleta não demonstrando a satisfação em atender.

10 de jun. de 2009

ALMOÇANDO COM O PALHAÇO

Então exatamente hoje, não tive tempo de almoçar descentemente, por isso resolvi parar em uma das lanchonetes desse tal fastfood do Palhaço. A verdade é não sei se a lanchonete é do palhaço ou eu que fiz o papel do mesmo.
Segue a situação, cheguei ao caixa para fazer o pedido e na pressa optei pelo mais famoso, aquele da musiquinha que fez os adolescentes da década de noventa, "pagar mico" no caixa ao cantar o jingle " dois hamburguers, alface, queijo molho, especial, cebola e pickles em um pão com gergilim..." pois bem, para evitar o retorno a fila, resolvi pedir um sundae de chocolate para degustar como sobremesa, porém para ser pego depois. Aí como padrão mecanizado e com aquele sorriso estampado, a atendente me informou que eu não poderia pegar o sundae depois, por nova norma, e sim que eu deveria pegá-lo junto com o meu pedido. Então eu me perguntei, será que eu devo comer a sobremesa antes, como uma entrada, ou devorar as batatas e em seguida o sanduiche, e sugar incessantemente até a última gota do refrigerante para que o meu tão almejado sundae de chocolate não derreta?
Como não consegui me ver em um concurso daqueles em que tem que se devorar lanches, passei a minha dúvida à atendente, que com o auxílio do GERENTE, me respondeu que durante o horário de almoço, devido ao grande fluxo, a sobremesa não pode ser pega depois. Final da história, não peguei o tão desejado sundae, assim como um casal que estava ao meu lado não consumiu suas casquinhas. E a denominada loja, deixou de ganhar ou melhor de faturar com sobremesa, simplesmente por não conseguir atender a esse tipo de pedido do cliente. Vale ressaltar que nesse momento o estabelecimento estava tranquilo com poucas pessoas consumindo e diante ao fato o sundae foi estornado do fechamento de meu pedido.
Cadê a tão sonhada preocupação com o cliente?
Cadê a excelência no atendimento?
Cadê o padrão de qualidade?

Não é à toa que essa denominada cadeia de fastfood está perdendo posição no mercado para seus concorrentes.