4 de ago. de 2009

ESTABELECIMENTO TEMÁTICO

Certa vez fui convidado por um grupo de amigos para irmos a um determinado estabelecimento temático destinado aos fãs do futebol. Apesar de particularmente não gostar de futebol optei em ir, pela curiosidade de conhecer o local, pois sempre passei de carro em frente ao mesmo, e a apresentação do bar me chamava à atenção, diante ao bom gosto do proprietário, e o cuidado com os detalhes na montagem e decoração do estabelecimento.
Pois bem, seguimos rumo ao determinado bar, e quando de nossa chegada, apesar de ser em um dia de decisão entre os times, de acordo com o horário que chegamos, haviam mesas disponíveis. Porém ficamos esperando certo tempo até que o garçom se organizasse, e montasse nossas mesas (pois haviam mesas disponíveis, são daquelas dobráveis de metal, mas estavam empilhadas). Feito isso, sentamos e optamos por pedir cerveja, a qual levou aproximadamente 15 minutos para chegar. Em seguida pedimos os petiscos, aí começa a lamúria. Folheando o cardápio, não tivemos muitas opções atrativas e escolhemos uma das mais simples, uma porção de calabresa com mandioca ou aipim se preferirem. Como no nosso grupo havia um individuo que é vegetariano, o mesmo levou mais tempo na escolha de seu petisco. Diante a essa demora o garçom que visivelmente estava agitado por não dar conta de atender aos pedidos da área em que se localizava nossa mesa, anotou o nosso pedido e pediu ao nosso amigo duvidoso que fosse escolhendo enquanto ele atenderia uma mesa ao lado. Até aí tudo bem, não vi mal nenhum nesse ato do garçom. Tão logo ele atendeu a outra mesa e se encaminhando para o interior do bar, passou por nossa mesa para anotar o pedido do nosso amigo vegetariano, o qual pediu meia porção de mandioca somente.
Inacreditavelmente passados 40 minutos chega a apetitosa meia porção de mandioca do nosso querido amigo. O garçom entregou e logo sumiu.
Olhamos-nos e ficamos perguntando sobre a nossa porção de calabresa com mandioca que havíamos pedido anteriormente. Assim eis que me sai do bar outro garçom, cujo qual prontamente chamo-o à nossa mesa. E peço a ele por gentileza de verificar com a cozinha sobre o pedido, que entendíamos que outro garçom estava sobrecarregado que ele poderia ter se enganado e alterado a ordem dos pedidos. Caros amigos leitores acreditem se quiser, absurdamente, esse mesmo Senhor Denominado garçom, rispidamente apontou para si próprio e me perguntou “FOI PARA MIM QUE VC FEZ O PEDIDO?”
E eu respondi: “Não, foi para o outro garçom que esta lá para dentro.” E ele me respondeu no mesmo tom que me indagou: “AH... ENTÃO EU NÃO POSSO FAZER NADA POR VOCÊ!” e nos deu as costas.
Pois bem senhores, diante a essa ação não existe reação melhor do que simplesmente pagar o que havia consumido e nos levantar e irmos embora. E foi o que ocorreu, deixamos o estabelecimento e seguimos rumos a um trailer para comer um sanduíche e saciar a fome.
Voltando ao início, onde descrevo o cuidado com que o empresário desse determinado estabelecimento teve com a decoração e montagem do bar, pergunto-me onde está o cuidado com o material humano?
Será que adianta investir em infra-estrutura somente?
E treinamento do pessoal de frente de atendimento?

Fica aqui, portanto essas questões a serem respondidas.

2 comentários:

  1. Acredito que além da falta de iniciativa e cortesia desses funcionários, vocês deram uma sorte: O pedido não chegou!
    Como sou frequentador deste bar as quartas e alguns sábados, justamente pelo futebol (bom telão, várias TVs de LCD espalhadas, luz adequada, som audível) reclamo bastante, até mesmo com o dono, mas parece nunca ter surgido efeito. Certo dia, coisa que não gosto de fazer, mandei voltar uma simples batata frita gordurosa com catupiry pirata. Mas uma coisa eu garanto, tem futebol e cerveja! (risos)
    PS. Em dias movimentados prefira pegar sua cerveja no balcão.

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  2. quem era esse tal amigo vegetariano? a culpa foi toda dele hahahaha

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